Este Blog tem por finalidade, discutir sobre assuntos diversos, tais como, Teatro, Cristianismo, Política, Ciências Biológicas e afins, bem como Seriados, Filmes, Internet, etc. Expressar idéias e pensamentos, sem ferir ninguém ou semear discórdia. Que Deus possa me iluminar e aos colaboradores deste Blog.
domingo, 10 de maio de 2009
ESPORTES
Em tempo...
1ª Rodada 14:38 h
1º TEMPO
Corinthians-SP 0 x 1 Internacional-RS
Nilmar 9'/1T
1º TEMPO
Fluminense-RJ 1 x 0 São Paulo-SP
Maurício 2'/1T
1º TEMPO
Cruzeiro-MG 1 x 0 Flamengo-RJ flamengo perdeu pênalti... e o cruzeiro...fez
Kléber 29'/1T (pênalti)
1º TEMPO
Atlético-PR 0 x 1 Vitória-BA
Wallace 15'/1T
10/0518:30 Grêmio-RS x Santos-SP
10/0518:30 Santo André-SP x Botafogo-RJ
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Teoria
“Nós cremos que a Natureza é inerentemente simples, o que nos leva a crer que uma teoria válida deveriaser transparente, direta e simples, economizando nos postulados e nas pressuposições ad hoc.” |
Jerry B. Marion e Willian F. Hornyak |
O Paradigma Naturalista e a Proposta Criacionista | | | |
Por Dr. Jónatas E. M. Machado, Universidade de Coimbra, Portugal
As propostas científicas baseiam-se em pressupostos estabelecidos por cientistas, os quais, sendo seres humanos, estão sujeitos tanto as tendências quanto as preferências pessoais. Um certo número de cientistas com as mesmas inclinações pode estabelecer não somente um paradigma científico como também toda uma metodologia para avaliá-lo. Homens como Lyell, Darwin, Huxley, Haeckel, Oparin, Miller, Gould, Dawkins e muitos outros têm apoiado a posição que a ciência deve ser necessariamente naturalista. Esta visão, que atualmente é em termos práticos global dentro da ciência, desconsidera qualquer formulação que apresente uma causa sobrenatural como explicação de fenômenos explícitos ou implícitos como a origem e o desenvolvimento da vida e do universo (entendese aqui por sobrenatural, uma causa que vá além da matéria, energia, espaço e tempo). Segundo esta posição, a “verdadeira ciência” só pode ser naturalista. Portanto, qualquer proposta que não seja naturalista, não poderá ser considerada científica. Do ponto de vista ideológico, é importante observar que tal naturalismo não é neutro. Ele toma uma posição bem definida quanto a natureza da natureza”, a saber, uma compreensão estritamente física e materialista da natureza, excluindo a possibilidade de que a mesma tenha uma dimensão não material (como informação, planejamento, design, etc). Decorrente deste raciocínio, a possibilidade de uma criação sobrenatural é totalmente rejeitada logo de início, não por questões científicas mas sim ideológicas, deixando assim a única possibilidade admissível a de uma evolução cósmica e biológica aleatória. Assim sendo, não é a pesquisa científica que demonstra a veracidade da evolução, mas sim a pressuposta “veracidade” da evolução, decorrente do paradigma naturalista, que determina quais fatos devem ser considerados verdadeiros e científicos e quais não. Pode-se observar que, partindo-se do modelo naturalista, que exclui a priori causas sobrenaturais (como um design inteligente), a evolução cósmica e biológica passa a ser “verdadeira” mesmo antes dela ter sido avaliada empiricamente. Sendo a evolução aleatória considerada como “verdade”, automaticamente concluise que a Terra deve ser muito antiga. Isto porque a proposta de uma Terra jovem não seria compatível com a idéia de uma evolução aleatória. Novamente percebe-se que esta é uma conclusão a priori. Pode-se notar aqui, que se as pesquisas e observações feitas por um cientista apontassem para uma Terra jovem, inevitavelmente isto comprometeria a evolução aleatória, e pelo paradigma naturalista, o tal deveria ser considerado falso ou não científico. Assim, qualquer observação empírica, que aponte para uma Terra jovem (seja por meio de um desing inteligente ou uma criação inteligente e intencional), forçosamente teria que ser considerada como errada ou fora do domínio da ciência, por colocar em questionamento a antiguidade da Terra. Isto significa que todas as evidências precisam ser selecionadas, interpretadas e organizadas de tal forma que sejam compatíveis com a premissa naturalista, e que forçosamente levem à posição de uma evolução aleatória, tanto da vida quando do universo, e da antiguidade da Terra. Essa tendência é facilmente detectada através da utilização contínua de premissas uniformitaristas, como taxas de erosão e de deposição de sedimentos, velocidade de deslocamento das placas continentais, e outras tais, para estabelecer a idade da Terra. Invitavelmente, aceitando-se a priori como “verdadeira” a evolução aleatória tanto da vida como do cosmos, e por conseqüência uma Terra muito antiga, o próximo passo é aceitar como “verdadeiro” um Universo extremamente antigo. Outra vez, teorias e pesquisas que possam ser chamadas “científicas” devem produzir uma data antiga para o universo, a fim de corroborarem com as premissas naturalistas. Se pesquisas precisam produzir resultados admissíveis que corroboram com as premissas naturalistas, o “verdadeiro” cientista, que por definição deve ser um naturalista, não tem nenhuma outra alternativa a não ser a de confirmar as premissas naturalista e os “fatos” que elas estabelecem. Assim sendo, não existe nenhuma alternativa científica que possa ser aceita pelos adeptos da posição científica atual, àquilo que foi previamente estabelecido pelas premissas naturalistas. Só os mais ingênuos do ponto de vista epistemológico, é que ficam impressionados pelo fato da “ciência” confirmar sistematicamente essas premissas em todas as disciplinas. Caso um experimento, observação, ou ainda uma teoria não corrobore com as premissas naturalistas, por introduzir elementos não aleatórios, demonstrando uma inteligência sobrenatural, inevitavelmente deixará de ser considerado científico. Na ciência de hoje, o paradigma naturalista determina a priori as evidências, os métodos e até mesmo os resultados “cientificamente corretos”, antes mesmo do trabalho científico iniciar-se. Três conclusões práticas podem ser derivadas desde posicionamento atual chamado “científico”: 1. Todo o conhecimento científico está fortemente condicionado à cosmovisão naturalista, o que impossibilita e reprime possíveis teorias que ofereçam explicações de caráter científico para situações não observadas como a da origem da vida, da Terra e do Universo (como por exemplo a teoria do Design Inteligente). 2. A menos que premissas não naturalistas sejam igualmente aceitas, não será possível demonstrar ou até mesmo refutar a teoria da evolução cósmica e biológica, juntamente com o seu corolário obrigatório da antiguidade da Terra e do Universo. 3. Dizer que o Criacionismo e o Design Inteligente não são posicionamentos científicos pelo fato deles não utilizarem-se das premissas naturalistas, não é uma avaliação correta e justa, dentro de qualquer contexto intelctual. Tal posicionamento é uma expressão da preferência pelas premissas naturalistas e não pela pesquisa científica. ReferênciasPara maiores informações sobre este assunto ler o artigo “Garbage ‘In”, Garbage ‘Out’”, do Dr. Jónatas E. M. Machado, Universidade de Coimbra, Portugal. O artigo pode ser encontrado na revista Universo Em Debate, (Associação Brasileira da Pesquisa Criacionista) Ano 1, Edição 1, p.5-7,15. (http://abpc.impacto.org e http://www.impacto.org.br)
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site universo criacionista
Criacionismo
A ciência das origens não pretende responder apenas à questão de “como o Universo surgiu por acaso?”, mas sim “como o Universo surgiu?”. Assim sendo o “por acaso” é apenas uma das respostas teóricas e cientificamente possíveis.
Dentro da mentalidade naturalista que permeia o pensamento científico atual, um outro grave erro é cometido contra a Teoria do Criacionismo e a Teoria do Design Inteligente: o de achar que essas teorias estejam baseadas em pressupostos religiosos.
Michael Denton, biólogo molecular, esclarece esta questão da seguinte forma:
“Pelo contrário, a inferência do planejamento [teoria da criação e teoria do design inteligente] é uma indução puramente a posteriori [após examinar-se as evidências] baseada numa aplicação inexoravelmente consistente da lógica e da analogia. A conclusão pode ter implicações religiosas, mas não depende de pressuposições religiosas.” (Evolution, A Theory in Crisis (Bethesda, MD: Adler and Adler, 1986) p. 341).
Henry Margenau e Roy Abraham Varghese, editores do livro Cosmos, Bios, Theos, que foi produzido juntamente com outros 60 cientistas, 24 dos quais receberam um prêmio Nobel, confirmam a estrutura consistente da lógica e da analogia da ciência criacionista afirmando que “… só há uma resposta convincente para explicar a enorme complexidade e as leis do Unvierso – a criação por um Deus onisciente e onipotente.” (“The Laws of Nature Are Created by God” em Cosmos, Bios, Theos (LaSalle, IL: Open Court, 1992), p. 61).
Portanto, a questão de alguém não aceitar que uma forma de vida inteligente e superior tenha criado todo o Universo e a vida que nele se encontra, não está baseada na falta de evidências científicas ou até mesmo da lógica científica como explicam Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe: “De fato, tal teoria é tão obvia que ficamos imaginando porque não é largamente aceita como auto-evidente. As razões são mais psicológicas do que científicas.” (Evolution from Space (Londres: J.M. Denton & Sons, 1981), p. 130);
Colocando em uma linguagem mais simples, tanto o “naturalismo científico” quanto o criacionismo científico” buscam nas mesmas fontes as evidências para as suas propostas. A interpretação dessas evidências pode ser diferente. Mas isto não é uma questão de ciência e religião. Isso é uma questão de interpretação.
Uma avaliação cuidadosa do crescente número de evidências, será de grande auxílio para o estabelecimento da primazia entre estas teorias.